ADUNEB realiza lançamento de novo livro do professor Sérgio Guerra

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Militante histórico do movimento docente, professor da Universidade do Estado da Bahia e integrante de várias gestões da ADUNEB ao longo de 44 anos de história, o professor Sérgio Guerra realizou o lançamento de “Canudos: Imagens Contando História” na sede da seção sindical, nesta quarta-feira (12).

O encontro reuniu docentes de diversos campi da universidade e foi um momento de reencontro para prestigiar o novo livro de Guerra e sua trajetória acadêmica e sindical. Segundo o autor, a obra é dedicada aos estudiosos da Guerra de Canudos e aos moradores da região do conflito. Resultado de sua tese de doutoramento em História Social da PUC-SP, o livro é ilustrado com fotografias de Flávio de Barros, feitas durante o conflito no final do século XIX, e de Antonio Olavo, feitas mais de um século depois.

Sérgio Guerra, cuja vida está intrinsecamente ligada à militância pela classe trabalhadora e aos movimentos populares, destaca que “o sonho de todo opressor é que o oprimido seja apagado”, enfatizando a necessidade de militantes, cidadãs e cidadãos revisarem e reescreverem a história do Brasil a partir da perspectiva popular.

Colegas docentes relembraram a importância do professor na luta docente, sua disposição e empenho para a luta, seu envolvimento com os movimentos populares e sindicais, destacando o aprendizado que muitos tiveram através de suas ações nessas áreas e sua grandeza enquanto docente e pesquisador. Sérgio afirmou que não fez nada mais do que ser um militante das lutas dos trabalhadores e das trabalhadoras e deixou para as gerações atuais e futuras a recomendação: “a vida é luta, as conquistas precisam ser lembradas sempre e as derrotas ainda mais, para que não se repitam”.

Para Karina Sales, Coordenadora Geral da ADUNEB, realizar o lançamento da obra de Guerra na ADUNEB, entidade de classe da qual Sérgio Guerra é um dos fundadores, foi uma alegria. “Foi importante realizar o lançamento nesse espaço de luta. Sérgio estar conosco aqui, sendo membro histórico do movimento docente, é resistência!”, declarou a coordenadora da seção sindical.

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