ADUNEB participa de protesto contra o genocídio na Palestina em frente à Embaixada de Israel



Sob palavras de ordem como "Estado de Israel, Estado assassino. E viva a luta do povo palestino", a ADUNEB participou do protesto simbólico que aconteceu no sábado (13), em frente à Embaixada de Israel, em Brasília. A Seção Sindical foi representada pela Coordenadora de Comunicação, Kátia Barbosa, que estava na Capital Federal para participar do Grupo de Trabalho de Comunicação e Artes, do ANDES-SN. A mobilização, organizada por mais de 20 entidades de movimentos sociais e coletivos estudantis, com o apoio do ANDES-SN, foi uma corrente solidária e humanitária que ocorreu simultaneamente em várias cidades do país.
Os manifestantes reivindicaram o fim do bloqueio à ajuda humanitária e manifestaram solidariedade à Flotilha Global Sumud, que navega em águas internacionais com a missão de levar suprimentos à Faixa de Gaza. Aproximadamente 40 barcos de vários países tentarão, juntos, concluir a missão de furar o bloqueio humanitário de Israel. A ação, além de levar alimentos e remédios aos necessitados, busca chamar a atenção dos órgãos de imprensa internacional para o genocídio.
60 mil mortos
Os ataques militares do exército israelense à Faixa de Gaza, intensificados em outubro de 2023, já assassinaram mais de 60 mil palestinos, sendo um número expressivo de mulheres, crianças e idosos. Os dados também evidenciam mais de 150 mil feridos. Os números têm como fonte o Ministério da Saúde de Gaza e são confirmados pela ONU.
Manifestantes em frente à Embaixada de Israel Foto: Eline Luz - Imprensa ANDES-SN
Acompanhado de familiares, Kasan Abdel Karim Asad esteve no ato. Ele nasceu no Brasil, mas seus pais voltaram a residir na Palestina. "É um Estado assassino. Um Estado que mata crianças, idosos, que não deixa a alimentação entrar, que está fazendo muita gente morrer de fome. Que Estado é esse? Que governo é esse? Querem procurar alguém para brigar e estão se vingando em crianças, em pessoas que não têm culpa", lamentou.
União pelo fim do genocídio
Presente na manifestação, o presidente do Instituto Brasil Palestina (IBRASPAL), Ahmed Shehada, demonstrou inconformismo. "O que Israel quer é o genocídio. Estão fazendo a matança deliberada de crianças, matança de tudo, destruição de tudo, das condições para a vida. Eles estão destruindo hospitais, o que ninguém fez antes deles. Hitler não fez, Mussolini não fez. Não há precedentes na história. É preciso que todos os seres humanos com mente sadia, normal, levantem suas vozes para dizer chega!".
Solidariedade
Para a professora Kátia Barbosa, assistir ao genocídio do povo palestino é algo desesperador para quem tem um mínimo de sensibilidade humana. "Do ponto de vista pessoal, me senti no dever de fazer parte, ainda que uma pequena parte. No que diz respeito à ADUNEB, direitos humanos e justiça social são valores que estão entre os princípios fundamentais da Seção Sindical. Por isso, é uma obrigação estar junto a todos os demais movimentos sociais presentes em solidariedade ao povo palestino", encerrou.
Professora Kátia Barbosa. ADUNEB presente!
