ADUNEB demonstra solidariedade à UEMG e participa de dia de luta em Minas Gerais



A ADUNEB esteve presente no Dia Nacional de Luta em Defesa da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), realizado nesta quarta-feira (10), em Belo Horizonte. A Coordenadora de Comunicação da Seção Sindical, Kátia Barbosa, teve a incumbência de levar a solidariedade e a disposição de luta da ADUNEB aos professores e professoras mineiros, que sofrem um profundo ataque do governo de Romeu Zema. O evento também marcou a luta contra a privatização das universidades estaduais de Minas Gerais.
No período da manhã, a Coordenadora da ADUNEB participou de uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A atividade, organizada pela deputada Beatriz Cerqueira (PT), foi uma proposta coletiva do ANDES-SN, da Comissão de Educação da ALMG e da ADUEMG. O objetivo era discutir a proposta de federalização ou venda da UEMG, além da comercialização dos imóveis que pertencem à universidade.
Bandeira da ADUNEB, a marca da luta na audiência pública
Durante a audiência, o presidente da ADUEMG, Túlio Lopes, apresentou uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) Estadual que visa alterar a constituição mineira para proteger o patrimônio e a autonomia da universidade. A deputada Beatriz Cerqueira acolheu a proposição e, ainda durante a audiência, iniciou o recolhimento de assinaturas para que a PEC fosse apresentada aos parlamentares da ALMG o mais rápido possível.
Professor Túlio Lopes, presidente da ADUEMG, durante a audiência na ALMG
Luta conjunta
A professora Kátia Barbosa comentou sobre a presença da ADUNEB em Minas Gerais e defendeu o fortalecimento da luta conjunta entre as seções sindicais. “Foi importante participarmos do evento, levando nossa solidariedade aos colegas e consolidando a rede de associações de professores e professoras das instituições estaduais de ensino superior. Nosso objetivo é intensificar a vigilância e a defesa da autonomia universitária, além de manter o enfrentamento às políticas neoliberais de 'Estado mínimo' que sucateiam as universidades com a intenção de privatizá-las”, concluiu a docente.
