LGBTfobia - Brasil segue derrotado por sua face mais perversa

Ela é alegre e carismática. Mas, um tiro à queima-roupa por transfobia, em pleno Elevador Lacerda, quase pôs fim ao talento e à vida da mulher trans e artista de rua, Babalu Jacaré. A tentativa de homicídio aconteceu em 12 de dezembro do ano passado. Segundo a vítima, o disparo teria sido feito por um agente de segurança pública. “Ele me deu um tiro exclusivamente por não gostar de mulher trans. Perguntou por que eu estava vestida de mulher. Disse que Jesus tinha me feito homem e falou que eu tirasse o espírito da Pomba Gira que estava em mim”. Hoje, assistida pelo Ministério Público, Babalu tenta superar o trauma, a cicatriz enorme no abdômen, e segue vendendo sua arte no transporte público e em frente aos bares de Salvador.




