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ADUNEB celebra Dia Mundial da África discutindo sobre movimentos sociais antiracistas



Para celebrar, relembrar e refletir sobre viéses do racismo, a ADUNEB promove o encontro “Dia da África: A ADUNEB e os Movimentos Sociais Antirracistas”, no dia 23 de maio, às 17h, na sede da seção sindical, em Salvador. A atividade é aberta à todas(os) e também terá transmissão ao vivo pelo canal da ADUNEB no YouTube. 

Comemorado no dia 25 de maio, o Dia da África recorda a luta pela independência do continente africano, contra a colonização e opressão europeia. A data é celebrada em vários países de África e pelos africanos e seus descendentes ao redor do mundo. É latente no Brasil, diáspora africana, a necessidade de discutir e refletir, visando ao entendimento e ao combate ao racismo, sobre as questões do racismo estrutural e institucional, da violência racial, do racismo religioso atrelado às religiões de matriz africana e tantas outras formas de racismo e violência que sofrem a população negra. 

Para esse debate, a ADUNEB convidou Tânia Bonfim, professora da UNEB do campus de Camaçari e coordenadora departamental da ADUNEB, Coordenadora do Movimento Negro Unificado de Feira de Santana e Doutoranda da área de Raça, gênero e classe no mercado de trabalho contábil (UFBA/UNEB); Edson Costa, Coordenador do V Fórum Mês da África e Coordenador da Rede Emunde (Afroempreendedorismo); o Prof. Bas'Ilele Malomalo (Congo), Doutor em Sociologia pela Unesp / Docente da UNILAB e Coordenador de Latitudes Africanas e Per Ankh Ntu; Gilberto Leal, Fundador do Núcleo Cultural Afro-Brasileiro (NCAB) e do Movimento Negro Unificado contra a Discriminação Racial (MNUCDR), Diretor do Niger Okan e  Diretor Nacional do Coletivo de Entidades Negras (CONEN); Sirlene Assis, Diretora da UNEGRO, Presidente do Grupo Tortura Nunca Mais (GTNM), Ex-Ouvidora Geral da Defensoria Pública do Estado da Bahia. *O encerramento terá um ritual Xirê, do Terreiro Egbé Onã Osun. A proposta é homenagear o continente africano com a celebração aos Orixás*.

A atividade integra as ações da pasta Gênero, Raça e Etnia da ADUNEB. Pra João Pereira, que integra a diretoria executiva da seção sindical, rememorar este dia é enaltecer a contribuição civilizatória do povo africano ao nosso país e ao mesmo tempo é se manifestar contra o racismo estrutural que vitima esta população no Brasil. “Nós da ADUNEB nos unimos aos movimentos sociais antirracistas para ecoar o debate e os festejos relativos a esta data dando continuidade ao legado das últimas gestões de nossa entidade”, enfatiza o professor.