FAD solicita na ALBA pedido de audiência pública

Nesta terça-feira (18), o Fórum das ADs esteve em mais uma movimentação na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) e Secretarias do Governo do Estado para pautar a luta das universidades estaduais e da categoria docente. Na oportunidade, as Associações Docentes solicitaram na reunião da Comissão de Educação uma proposta de uma audiência pública sobre “O papel das Universidades Estaduais da Bahia no contexto do desenvolvimento regional: desafios e perspectivas”. A solicitação foi entregue em mãos à presidenta da Comissão de Educação, Cultura, Ciência, Tecnologia e Serviços Públicos, deputada Olívia Santana (PCdoB). Endossando a disposição ao diálogo e a necessidade de reabertura da mesa de negociação, o Fórum também protocolou novos documentos na Secretaria de Educação (SEC), Governadoria e Secretaria de Relações institucionais (SERIN).

Sobre a solicitação de audiência pública, a presidenta da Comissão de Educação se comprometeu em colaborar com a construção do espaço no mês de maio. “O indicativo das reuniões da Comissão de Educação, segundo o regime da Casa, é que elas aconteçam toda terça-feira. Hoje não houve quórum para que pudéssemos aprovar a agenda de audiências, então a definição sobre o pedido ficará para a próxima terça-feira. Nós estamos cientes da importância da pauta das universidades estaduais e estaremos empenhadas em realizar essa audiência no próximo dia 16 de maio”, explicou a deputada Olívia. Na avaliação do movimento docente, essa audiência é importante para que, a partir do legislativo baiano, o debate público sobre as universidades estaduais seja democratizado e tenha mais visibilidade.

No que diz respeito ao novo documento protocolado nas secretarias do governo, as Associações Docentes frisaram no texto que é “fundamental o início imediato das negociações com o Fórum das Associações de Docentes das Universidades para que possamos, por meio do diálogo, avançar no processo de negociação”. O novo pedido pela abertura da mesa de negociação frisou, ainda, a paralisação ocorrida no último dia 12 de abril e o compromisso assumido pelo governador, ainda candidato, em dialogar com o movimento docente.

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