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Fórum das ADs participa de ato por reajuste salarial para o funcionalismo público baiano



Na manhã desta quarta-feira (29), representantes do Fórum das Associações Docentes (ADs) participaram de um ato público no Centro Administrativo da Bahia (CAB). A mobilização foi convocada pelo Fórum Baiano em Defesa do Serviço Público e marcou um dia de luta para denunciar as perdas salariais de 53,33% acumuladas em 8 anos no funcionalismo público baiano. Junto ao Fórum das ADs e ANDES-SN, outras entidades representativas estiveram presentes na mobilização – a exemplo do SINDSEMP, SINTEST e SINTAJ. Houve, ainda, paralisação dos servidores (as) do judiciário.

A primeira parada do ato foi em frente a Governadoria, onde servidores e servidoras foram impedidos (as) de entrarem sequer no estacionamento do local, sendo recebidos com grades e um forte aparato policial. Mesmo assim, os (as) manifestantes não recuaram. Com carro de som, faixas, cartazes, apitos e palavras de ordem, reivindicaram a recomposição salarial. Outras bandeiras de luta também foram demarcadas, tais como a realização de concurso público, nomeação de servidores (as), revisão do plano de carreira e melhorias no Planserv. Em seguida, ocorreu uma caminhada em direção a Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), onde os (as) servidores (as) cobraram do Poder Legislativo a necessidade de atuar em defesa e valorização do serviço público baiano.

Alexandre Galvão, coordenador do Fórum das ADs e presidente da Adusb, demarcou a importância da unidade de todos os sindicatos do serviço público baiano para lutar pelo reajuste salarial. “O Fórum das ADs definiu que deveríamos vir para que possamos avançar na perspectiva de fortalecer os atos unificados pelo reajuste linear. A pauta que nos unifica é, sem sombra de dúvidas, o reajuste para o conjunto dos servidores estaduais. Nos últimos oito anos, nós perdemos mais da metade do nosso salário. No momento em que o governo federal abre uma mesa de negociação com o conjunto dos servidores públicos federais, fecha um acordo emergencial de 9% e mais aumento do auxílio alimentação, o governo estadual, que é do mesmo partido do presidente, que fez campanha junto com o presidente, se mantém em silêncio sobre qualquer perspectiva de reajuste. A última declaração que o novo governador deu foi em entrevista em rádio onde disse que está conversando com os servidores públicos estaduais de forma separada. É preciso unirmos forças e não de nos dividir. O Governo da Bahia tem que abrir a mesa de negociação e conversar com todos os sindicatos, assim como fez o presidente Lula, porque a nossa pauta é única e urgente”, demarcou Galvão.