PL que impõe retorno imediato das aulas presenciais tem votação adiada no Senado
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Um importante passo pela garantia de milhões de vidas. O Projeto de Lei genocida (PL 5595/20), que prevê o retorno obrigatório das aulas presenciais das instituições privadas e públicas de ensino em todo o país, que seria votado no Senado, na quinta-feira (06), foi retirado da pauta. Invés da votação aligeirada, xs senadorxs promoverão uma sessão temática, ainda sem data definida, para discutir a possibilidade de retorno das aulas presenciais.
A decisão dos parlamentares é consequência da ampla mobilização realizada em todo o país por sindicatos, centrais sindicais e demais entidades e organizações políticas que atuam no setor da educação. A ADUNEB tem, cotidianamente, convocado a categoria docente da UNEB, pelas redes sociais e e-mail, para que enviem mensagens aos senadorxs com a manifestação contrária ao PL 5595/20.
O requerimento que propôs a criação da sessão temática, de autoria do senador Jean-Paul Prates (PT-RN), afirma que a intenção é debater o tema, ouvindo especialistas da Fiocruz, do Instituto Butantan, além de representações dos ministérios da Educação, Saúde e entidades representativas dos segmentos que compõem as comunidades acadêmicas. “O retorno às aulas presenciais deve ser debatido com propriedade e devida atenção. Existem outras prioridades como a garantia de vacinas aos profissionais da educação, investimentos na infraestrutura da rede pública, acesso à internet e pactuação de protocolos de biossegurança”, declarou o senador Prates em rede social.
Alertas e mobilizadxs
Embora a retirada do PL do processo de votação tenha sido um passo importante, resultado da luta e mobilização, a coordenação da ADUNEB orienta a categoria a continuar mobilizada. A pressão diária aos senadorxs precisa ser intensificada. Convoque os colegas de departamento, de colegiado a também participarem do protesto. Somente com a união de todxs e pressão contínua sobre os parlamentares é que essa luta será vencida. Envie e-mails aos senadorxs e manifeste-se nas redes sociais dxs parlamentares.
Não permitiremos que nos matem!
Não permitiremos que nos calem!
