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Marcha das Margaridas: mais de 100 mil mulheres ocuparam Brasília. ADUNEB marcou presença



 Um dia histórico para as lutadoras dos Movimentos Sociais do campo, das florestas e das águas. Mais de 100 mil mulheres, de todas as regiões do país, marcharam juntas pela Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para reivindicar o direito ao trabalho, à terra, à agroecologia, pelos direitos humanos e pela vida das mulheres. Essa é a maior ação organizada de mulheres da América Latina. A ADUNEB marcou presença levando um ônibus com professoras, estudantes e trabalhadoras do campo da região de Barreiras. Coordenadoras do sindicato também foram de Salvador e somam nessa luta.

A Marcha das Margaridas acontece desde o ano 2000. Teve origem a partir do assassinato da líder sindical Margarida Alves (agosto de 1983), em Lagoa Grande, na Paraíba. 

Marcha das Mulheres Indígenas

A força da ancestralidade, das guerreiras e dos encantos das matas também ajudaram a ocupar Brasília, nestes dias 13 e 14 de agosto, contra os retrocessos do governo federal. Foi a 1ª Marcha das Mulheres Indígenas. Segundo os organizadores, cerca de 3 mil indígenas, representantes de 117 povos se reuniram na Capital Federal para denunciar as perseguições e assassinatos aos defensores das florestas. Em uma só voz reivindicaram respeito aos povos originários, às mulheres, ao direito à terra e às matas. Além de suas próprias pautas, deram uma lição de disposição à unidade de luta. Na terça-feira (13), o grupo marchou junto aos estudantes e movimentos sindicais, contra a reforma da Previdência e em defesa da educação pública. Já nesta quarta-feira (14), as indígenas somaram forças à passeata da Marcha das Margaridas. 
                                                                                                                                                                                   Foto: Profª Ronalda Barreto

Veja aqui mais fotos da Marcha das Margaridas.