ADUNEB discutirá o combate aos assédios sexual e moral nesta segunda-feira (22)
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Na próxima segunda-feira (22) a ADUNEB fará uma mesa redonda para debater os assédios moral e sexual. A atividade será a partir das 15h30, no auditório do sindicato, no campus de Salvador, terá transmissão por videoconferência a todos os departamentos da Uneb e também pelo Facebook da ADUNEB. A organização é do grupo de trabalho local de Políticas de Classe, Étnico-raciais, Gênero e Diversidade Sexual (GTPCEGDS). A discussão está inserida na agenda do dia 17 de outubro – Dia Nacional de Combate aos Assédios Sexual e Moral, do ANDES-SN.
A mesa será composta pelas professoras Marluce Freitas de Santana (ADUNEB), Lilian Marinho (ADUNEB), Ediane Lopes (campus XIV) e pela vereadora Marta Rodrigues. Docentes dos campi do interior, interessadas/os em participar da mesa redonda por videoconferência, deverão solicitar a transmissão nas salas específicas de seus respectivos departamentos.
Segundo a coordenação da ADUNEB, para o enfrentamento do machismo é necessário ampliar o debate a mais espaços de discussão, além de ações práticas, tanto na comunidade acadêmica quanto fora dos muros da universidade. A coordenadora da pasta de Gênero, Etnia e Diversidade, Marluce de Santana, ressalta: “É preciso desnaturalizar as relações de poder que hierarquizam e atuam sobre corpos e mentes numa lógica androcêntrica e patriarcal. É preciso combater a violência invisível que cotidianamente atinge as mulheres, LGBTs e outros grupos subalternizados”.
Os assédios sexual e moral são apenas duas das inúmeras formas de violência contra as mulheres, à comunidade LGBT e a outros grupos minoritários. De acordo com dados do Ministério dos Direitos Humanos, o programa Ligue 180 - Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência – recebeu, nos primeiros seis meses deste ano, 73 mil denúncias. No primeiro ano de atuação do projeto, em 2006, foram 12 mil denúncias. Já o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, de 2017, mostra que naquele período ocorreram 4.473 homicídios dolosos de mulheres no Brasil. Isso representa um assassinato a cada duas horas.
Nota atualizada em 19/10/18, às 15h13
