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O GT de Políticas de classe, etnia, gênero e diversidade sexual - GTPCEGDS, da ADUNEB, faz reunião



 Em reunião na sexta-feira (05), coordenadoras da ADUNEB e várias professoras da universidade fizeram encaminhamentos que intensificarão a luta do sindicato contra as opressões às minorias. A atividade aconteceu no campus I da Uneb e foi organizada pela pasta de Gênero, Etnia e Diversidade da ADUNEB, atualmente coordenada pela professora Marluce Freitas de Santana. As discussões inserem-se nas demandas do grupo de trabalho local de Políticas de Classe, Étnico-raciais, Gênero e Diversidade Sexual (GTPCEGDS).

Entre os encaminhamentos da reunião foi definido que acontecerá no auditório da ADUNEB, uma mesa sobre assédio sexual e moral, com transmissão a todos os departamentos da universidade por videoconferência. Trata-se de uma atividade vinculada ao 17 de outubro, dia de combate aos assédios da agenda do ANDES-SN. Em breve o evento terá ampla divulgação.

O GT também decidiu continuar a construção do Observatório da Violência, um espaço que servirá para orientações e denúncias de casos de assédios moral, sexual e outras formas de violência, que acontecem dentro das universidades brasileiras. As informações farão parte de um banco de dados que possibilitarão futuras ações em defesa das minorias, no interior das instituições públicas de ensino superior. 
 
Durante a reunião, que foi a primeira do GTPCEGDS local sob a nova direção da ADUNEB, ficou definido que a professora Marluce Freitas de Santana, coordenadora da pasta de Gênero, Etnia e Diversidade também coordenará os trabalhos do GT local. No entanto, seguindo uma perspectiva de ampliação, mais interação com a multicampia e valorização do que já vem sendo construído, a docente enfatizou a importância da atuação compartilhada com as integrantes do GT, que já vêm desenvolvendo um importante trabalho, mas que buscará parcerias junto a outros coletivos e docentes que discutem tais temáticas. A professora destacou como positivo o bom número de docentes que participaram da atividade. “A intenção da nossa gestão e também do GT é somar forças, unir o maior número possível de pessoas dispostas a lutar contra as opressões, nas pautas que nos unificam”, explicou.
 
Machismo
 
Entre os informes da reunião, a coordenação do sindicato, formada por sete mulheres, ressaltou que a direção e integrantes do grupo de apoio tem sofrido ataques verbais machistas em espaços de discussão. A ADUNEB analisa o caso e estuda a possibilidade de entrar na justiça contra os agressores. De acordo com as professoras, é preciso discutir a violência e a opressão dentro dos muros da universidade e envolver toda a comunidade acadêmica.