ADUNEB ocupa as ruas pela defesa da democracia, exige respeito à categoria e à Uneb
O Grito das Excluídas e Excluídos em Salvador, tradicional espaço de resistência, de movimentos sociais, sindicais e demais organizações políticas de esquerda, neste ano, voltou ter a presença da ADUNEB. As/os docentes ocuparam as ruas, defenderam a democracia no país, os direitos trabalhistas da categoria e a valorização da Uneb na sociedade. Com muita disposição e camisas vermelhas, abriram caminhos exigindo respeito.
Nem mesmo a forte chuva que caiu durante a manifestação diminuiu o entusiasmo das/os professoras/es. De acordo com a coordenadora geral da ADUNEB, Ronalda Barreto, o Movimento Docente participou da atividade para defender o estado democrático de direito no Brasil, além do plano de carreira da categoria. “As professoras e os professores que têm se qualificado precisam ter suas progressões e promoções. Também temos que garantir a multicampia da Uneb, que se dá com o trânsito de docentes entre as grandes cidades da Bahia e os municípios menores”.
A chuva não afastou o Movimento Docente
A coordenadora do sindicato também ressaltou a necessidade de dialogar com a sociedade sobre a importância da Uneb à Bahia e o atual contingenciamento de recursos orçamentários, que não permite a gestão eficiente da universidade. “A UNEB oferece cerca de 200 cursos, atende aproximadamente 30 mil estudantes na graduação e pós-graduação, tem ações de ensino, pesquisa e extensão que chegam a quase 80% dos municípios baianos. Somos uma universidade pública, popular e inclusiva. Um patrimônio do povo baiano”, afirmou Ronalda.
Uma das professoras da Uneb que participou da manifestação foi Verbena Mourão. “O que me traz aqui é a garantia de direitos da universidade pública e diversa. Devemos participar de todos os espaços de mobilização, de possibilidade de diálogo para a construção de um movimento que unifique docentes, estudantes, técnicas e técnicos. Desde o golpe de 2016, nós estamos sendo ameaçados da extinção do ensino público e gratuito”, disse a professora.
Coordª Ronalda Barreto - Participação da ADUNEB chamou a atenção da imprensa
Estudante de Pedagogia do Campus I, Rafaela Borges também esteve junto à ADUNEB no Grito das Excluídas e Excluídos. “Quando entramos na universidade e vemos os problemas ficamos debilitadas. Mas quando encontramos docentes que nos apoiam e percebemos que já trilharam o caminho que estamos começando, isso nos dá esperança. Pela universidade precisamos estar unidos”, comentou. Rafaela ainda reforçou a necessidade de participar de manifestações. “Diante do momento político do país não adianta reclamar em casa. Nosso lugar é nas ruas”, finalizou.
ADUNEB na luta e nas ruas
Veja aqui mais fotos da ADUNEB no Grito das Excluídas e Excluídos.