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1º Congresso da CSP Conlutas consolida alternativa para os trabalhadores




Entre os dias 27 a 30 de abril, ocorreu o 1 ° Congresso da cntral sindical e popular CSP Conlutas.  O Congresso reuniu 2.280 pessoas de 26 estados e do DF, sendo 1.809 delegados plenos, representando 114 sindicatos, 2 associações de classe, 118 oposições sindicais e minorias de diretorias sindicais,  11 movimentos populares urbanos, um movimento popular rural, quatro movimentos de luta contra a opressão e uma entidade do movimento estudantil, a ANEL.

O Congresso ainda contou com a presença de 73 convidados de delegações internacionais, composta por militantes dos movimentos sindicais, estudantis e movimentos sociais de 20 países; trabalhadores de Belo Monte e da Comperj que estiveram na linha de frente das revoltas contra as más condições de trabalho nos canteiros de obra; e entidades que se aproximam cada vez mais da central como a Fenasps (Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social), Assibge-SN (Sindicato Nacional dos Trabalhadores em Fundações Públicas Federais de Geografia e Estatística) e metroviários e ferroviários de diferentes partes do país. A presença dessas entidades marcou a continuidade da política de unificação da classe trabalhadora empregada pela central.

No Congresso foram votadas resoluções nacionais, internacionais e um plano de ação da central para o próximo período, entre elas a luta contra os cortes nos orçamentos do serviço público, campanha pela a unificação das lutas, contra os crimes da Copa do Mundo e contra a criminalização da pobreza e dos movimentos sociais. Uma das polêmicas do Congresso foi a votação do nome da Central. O ANDES-SN, assim como outras entidades, propôs a alteração do nome da central para apenas CSP, alegando que a mudança de nome poderia significar a atração dos setores que romperam com o Conclat em 2010. A proposta foi rejeitada por ampla maioria. O ANDES-SN propôs ainda a definição de critérios para a composição das coordenações nacional, estaduais e regionais da CSP-Conlutas que foi acatada por ampla maioria dos delegados.

Durante todo o Congresso, a partir dos relatos e das experiências da central nos estados, era perceptível a consolidação da central nos quatro cantos do país. Onde houve luta, a central esteve presente. O ato nacional do 1° de maio, que encerrou o Congresso nas ruas de São Paulo, demonstrou a força da central que reuniu, sem o financiamento de governos e empresas, mais de 2000 pessoas sob as bandeiras dos trabalhadores do Brasil e do mundo.

Reveja aqui o especial sobre a CSP Conlutas.