Campus IX, Barreiras, permanece mobilizado
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Há mais de um mês, desde 22 de maio, estudantes dos cursos de Letras, Biologia, Pedagogia, Agronomia do campus IX (Barreiras) paralisaram as aulas em virtude da falta de professores, da suspensão de contrato REDA de alguns docentes, da falta de salas e demais problemas de infraestrutura.
Segundo relato da professora Ana Jovina, o maior departamento do interior em número de alunos, possui turmas, na maioria dos cursos, que estão cursando apenas uma disciplina das cinco ou seis matriculadas por falta de professores. “Sem contar a falta de salas de aula para comportar todas as turmas, tendo que fazer rodízio para conseguir o milagre da multiplicação das salas”, afirma a professora.
Fruto da pressão e das mobilizações, como o ato do dia 2 de junho realizado pelos estudantes no Bahia Farm Show, evento dos empresários do agronegócio que contou com a presença do Governador, o movimento conseguiu conversar com Jacques Wagner e o Secretário de Relações Institucionais Rui Costa e demais lideranças estaduais que aceitou realizar uma audiência pública na cidade de Barreiras.
O objetivo da audiência pública é discutir a pauta de reivindicação do movimento, como a revogação da Lei 7176/96 e dos decretos de contingenciamento, ampliação do quadro docente e técnico da UNEB, abertura de concurso público e melhoria nas instalações físicas do campus, bem como processo de regionalização/ federalização e o modelo de gestão das UEBA.
A presença da administração central da UNEB na audiência pública também foi solicitada pelo movimento para que o grupo gestor junto com representantes do governo esclareçam à comunidade sobre a responsabilidade de ambos, frente à crise que se instalou na Universidade com a falta de professor, orçamento insuficiente, criação de novos campus, e por último a possível extinção do campus IX de Barreiras e a federalização dos cursos.
No entanto, segundo Ana Jovina, a reunião que aconteceria no dia 15 de junho não se realizou e, desde então, o movimento aguarda pronunciamento da assessoria do governo, através do Secretário de Relações Interinstitucionais, sobre o agendamento da nova data. “O movimento aguarda vigilante e organizado o cumprimento do acordo verbal para realização desta audiência”, afirma.
Ainda no dia 15 de junho, o governador em entrevista a TV afiliada da Rede Bahia, entre outros assuntos, declarou que a federalização do campus da UNEB em Barreiras não tem data para ocorrer, que depende do processo de criação e instalação da Universidade Federal do Oeste, visto que “as universidades federais possuem padrão e conceito elevado de ensino a nível nacional, com salários melhores para professores e funcionários” e que isto será feito pensando no bem da comunidade do oeste. Diante desta fala, subtende-se que os cursos da UNEB não têm qualidade? Que o governo assume que nossos salários não são bons?
Mais uma vez, agora sem muitas surpresas, o Governador Jacques Wagner demonstra o seu descaso com a Universidade do Estado da Bahia. A situação do campus IX não é isolada. Estudantes de Caetité, Guanambi e Bom Jesus da Lapa permaneceram 73 dias em greve pela ampliação do quadro docente e melhores condições de ensino e, desde 9 de junho, estudantes de Fisioterapia do campus I estão em greve também contra a falta de professores e a estrutura precária dos cursos. Mais um nó não desatado pelo governo de todos os nós.
Segundo relato da professora Ana Jovina, o maior departamento do interior em número de alunos, possui turmas, na maioria dos cursos, que estão cursando apenas uma disciplina das cinco ou seis matriculadas por falta de professores. “Sem contar a falta de salas de aula para comportar todas as turmas, tendo que fazer rodízio para conseguir o milagre da multiplicação das salas”, afirma a professora.
Fruto da pressão e das mobilizações, como o ato do dia 2 de junho realizado pelos estudantes no Bahia Farm Show, evento dos empresários do agronegócio que contou com a presença do Governador, o movimento conseguiu conversar com Jacques Wagner e o Secretário de Relações Institucionais Rui Costa e demais lideranças estaduais que aceitou realizar uma audiência pública na cidade de Barreiras.
O objetivo da audiência pública é discutir a pauta de reivindicação do movimento, como a revogação da Lei 7176/96 e dos decretos de contingenciamento, ampliação do quadro docente e técnico da UNEB, abertura de concurso público e melhoria nas instalações físicas do campus, bem como processo de regionalização/ federalização e o modelo de gestão das UEBA.
A presença da administração central da UNEB na audiência pública também foi solicitada pelo movimento para que o grupo gestor junto com representantes do governo esclareçam à comunidade sobre a responsabilidade de ambos, frente à crise que se instalou na Universidade com a falta de professor, orçamento insuficiente, criação de novos campus, e por último a possível extinção do campus IX de Barreiras e a federalização dos cursos.
No entanto, segundo Ana Jovina, a reunião que aconteceria no dia 15 de junho não se realizou e, desde então, o movimento aguarda pronunciamento da assessoria do governo, através do Secretário de Relações Interinstitucionais, sobre o agendamento da nova data. “O movimento aguarda vigilante e organizado o cumprimento do acordo verbal para realização desta audiência”, afirma.
Ainda no dia 15 de junho, o governador em entrevista a TV afiliada da Rede Bahia, entre outros assuntos, declarou que a federalização do campus da UNEB em Barreiras não tem data para ocorrer, que depende do processo de criação e instalação da Universidade Federal do Oeste, visto que “as universidades federais possuem padrão e conceito elevado de ensino a nível nacional, com salários melhores para professores e funcionários” e que isto será feito pensando no bem da comunidade do oeste. Diante desta fala, subtende-se que os cursos da UNEB não têm qualidade? Que o governo assume que nossos salários não são bons?
Mais uma vez, agora sem muitas surpresas, o Governador Jacques Wagner demonstra o seu descaso com a Universidade do Estado da Bahia. A situação do campus IX não é isolada. Estudantes de Caetité, Guanambi e Bom Jesus da Lapa permaneceram 73 dias em greve pela ampliação do quadro docente e melhores condições de ensino e, desde 9 de junho, estudantes de Fisioterapia do campus I estão em greve também contra a falta de professores e a estrutura precária dos cursos. Mais um nó não desatado pelo governo de todos os nós.
