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ADUNEB presente nas mobilizações do ANDES-SN contra a PL 257/16



 A ADUNEB, as demais associações docentes das Universidades Estaduais da Bahia, o ANDES-SN, e seções sindicais do país inteiro, filiadas ao Sindicato Nacional, estão mobilizadas contra a tentativa do governo federal e estados de impor aos trabalhadores o PL 257/16 e a PEC 241/16. Segundo a diretoria do ANDES-SN, em síntese, se aprovadas as duas propostas colocarão fim à carreira das/os servidoras/es públicas/os e dos serviços públicos para a população. 

Contra a retirada de direitos trabalhistas o Movimento Docente, junto ao Fórum Nacional das Entidades do Serviço Público Federal (Fonasefe) e outras organizações políticas e sindicais, tem realizado fortes ações de mobilização e denúncia contra as citadas propostas de leis. De acordo com informações do ANDES-SN, na segunda e terça-feira desta semana (08 e 09), o grupo de manifestantes realizou visitas aos gabinetes de todas/os deputadas/os e os líderes das bancadas para pressioná-las/os a votarem contra o PL 257. Foi distribuída a carta construída no Fonasefe, uma ação conjunta com diversas categorias, registrando que não aceitarão mais esse golpe ao funcionalismo público. 
 
Mesmo sob forte pressão do ANDES-SN e das categorias do serviço público de todas as esferas, na madrugada da última quarta-feira (10), o Projeto de Lei, apresentado inicialmente pelo governo Dilma e continuado no governo interino e ilegítimo de Temer foi aprovado da câmara federal. Na votação do PL, dos 424 votos computados, 282 votaram a favor do projeto e 140 votaram contra. Devido à pressão dos trabalhadores, o texto aprovado não foi o original apresentado, ocorreram algumas alterações. Mas a essência dos ataques continua a mesma. Agora o PL será encaminhado à discussão no senado. 
 
A mobilização dos manifestantes continua. As ações diárias contra a aprovação do PL seguem em Brasília e nos estados. O ANDES-SN e suas seções sindicais consideram fundamentais a manutenção e ampliação das mobilizações, enviando e-mails aos deputadas/os e senadoras/es, pressionando os partidos políticos a rejeitarem o PL 257/16 e visitando os gabinetes de tais políticos federais nos estados, reforçando que o trabalhador não pagará essa conta.
 
*Com informações ANDES-SN