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1º maio será de luta e na rua!



Atos Públicos em Salvador e São Paulo, organizados pelo Espaço Unidade de Ação, mostrarão a força da classe trabalhadora: a saída é pela esquerda

Nas ruas, nas indústrias, na educação, no comércio, nas periferias, no campo, o trabalhador já decidiu: não pagará a conta da crise, provocada pelos governos, empresários e pelos partidos políticos de direita. Neste 1º de maio, Dia do Trabalhor, o Espaço Unidade de Ação, ao qual a CSP-Conlutas e a ADUNEB fazem parte, constrói importantes atos públicos de reivindicação. Em Salvador a atividade acontecerá na Praça Municipal, em frente à Câmara dos Vereadores, a partir das 9h. Já o Ato Nacional, com a presença de milhares de manifestantes, ocorrerá em São Paulo, na Avenida Paulista, também a partir das 9h, em frente ao Masp. Uma delegação, com dezenas de integrantes, da CSP-Conlutas Bahia participará das atividades na capital paulista. 

Ato Salvador
 
Construído por várias entidades e organizações da esquerda progressista da Bahia, o Ato Público em Salvador é organizado em unidade de luta contra os ataques dos governos Federal e Estadual à classe trabalhadora; contra o PL 257/16 (leia mais) que, na prática, significa o desmonte do serviço público, e a reforma da previdência. Segundo a diretoria da ADUNEB, a expectativa dos organizadores é realizar uma manifestação ainda mais intensa e representativa do que a organizada no ano passado. O Ato Público está sendo pensado para dar visibilidade as reivindicações da classe trabalhadora. A conjuntura não pede shows e sorteios, pede união e resistência em defesa das garantias dos direitos dos trabalhadores. O objetivo é a unidade de luta e o fortalecimento da construção de um terceiro campo político, para além dos governistas e da direita, que atue realmente pelos anseios do povo pobre, oprimido e assalariado.  
 
Ato São Paulo
 
De acordo com a CSP-Conlutas, o Ato Nacional terá a participação de centenas de entidades dos movimentos sindical, popular, do campo e da cidade, de luta contra a opressão às mulheres, aos negros e aos LGBT, além da participação de diversas organizações de esquerda. O objetivo é levantar a bandeira em defesa dos trabalhadores, no momento em que sofrem os verdadeiros golpes dos patrões e do governo. Entre eles, as demissões, a perda de direitos, a precarização da saúde e educação públicas, as privatizações, as terceirizações e precarização do trabalho, a reforma da previdência, que ataca principalmente as mulheres, e a Lei Antiterrorismo cujo efeito prático é ser anti movimentos sociais. Além disso, será reafirmado nacionalmente o repúdio ao projeto de lei 257/16.