Notícias

Mobilização nacional de 1º de abril - Espaço Unid de Ação (BA) avança na construção de ato público



 A expectativa é que uma forte manifestação aconteça em Salvador

 
Em Plenária realizada nesta segunda-feira (21), o Espaço Unidade de Ação (BA), que tem participação da ADUNEB, avançou nas discussões sobre a construção da unidade de luta em defesa da classe trabalhadora, da juventude e das comunidades oprimidas. Após análise de conjuntura e amplo debate, diante da atual crise econômica e política do país, as diversas forças da esquerda progressistas presentes na reunião, acordaram sobre a necessidade da organização de um forte ato público em 1º de abril. A intenção é somar forças as outras inúmeras manifestações que acontecerão em todo o país, neste mesmo dia, organizadas pelo Espaço Unidade de Ação nos estados. Para a organização da atividade, em Salvador, uma nova Plenária será realizada nesta quarta-feira (23), às 17h, no auditório da ADUNEB, no Campus I da Uneb.
 
Entre outras entidades e organizações, participaram das discussões desta segunda-feira representantes da Central Sindical e Popular CSP-CONLUTAS, Resistência e Luta - corrente sindical e popular, Nossa Classe, Unidade Classista, ANDES-SN, Oposição APLB, Frente de Esquerda da Ufba, além de partidos políticos.
 
Durante o debate, a maioria dos discursos, indignados com o atual cenário político nacional, apontou para a necessidade da construção de um terceiro campo político, que realmente defenda os interesses da classe trabalhadora. A via alternativa se faz necessária, pois nem governistas, nem a direita tradicional e reacionária atendem as demandas dos trabalhadores.
 
As discussões da Plenária também reforçaram a ideia de que a atual crise política brasileira é fruto de uma disputa interburguesa pela hegemonia, mascarada por uma falsa polarização ideológica, visto que os dois setores em questão atuam sob as regras do capital e do neoliberalismo.
 
De acordo com as análise de conjuntura, o cenário de disputa entre queda e defesa do governo Dilma acontece, sobretudo, devido aos governistas não conseguirem implementar o ajuste fiscal e o ataque à classe trabalhadora com a velocidade e a intensidade pretendida pela burguesia. Mesmo não correspondendo à expectativa da elite, o governo federal continua a fazer o jogo imposto pelo capital, pelos banqueiros, pelas construtoras e pelo agronegócio. Distante do povo trabalhador, entre outras ações, a política petista tem feito a retirada de direitos trabalhistas; o ataque aos servidores púbicos; cortes orçamentários a políticas sociais e educação; vetou a auditoria da dívida pública, que consome quase metade do orçamento do país; além da recém aprovada Lei Antiterrorista, que criminalizou os movimentos sociais – um duro golpe à democracia do país.
 
Nem a direita conservadora, nem os ataques do governo federal. A saída é pela esquerda. A diretoria da ADUNEB convida a todas/os a participar da Plenária desta quarta-feira (23), e ajudar a construir a unidade de luta da classe trabalhadora.