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Secretário de Educação não apresenta respostas concretas ao movimento



Nesta quarta-feira, 21 de outubro, o secretário de educação, Osvaldo Barreto, se reuniu com representantes do movimento docente, estudantil e dos técnicos, mas não apresentou propostas concretas em relação à pauta emergencial.

Osvaldo Barreto havia se comprometido, há quase dois meses, a marcar uma reunião para apresentar posicionamentos em relação às exigências do movimento. No entanto, quase nada avançou nas negociações com o governo.

Sobre a pauta da Revogação da 7176, o secretário alegou que não teve tempo hábil para discutir com o governo. “Por um problema de tempo não consegui conversar com o governo sobre a lei”, argumenta Osvaldo.  Uma argumentação inaceitável, uma vez que, há 3 anos essa pauta é discutida com o governo Wagner (e há 11 anos é bandeira do movimento docente) que, inclusive, declarou publicamente antes da posse que iria revogá-la.

Em relação à ampliação do quadro docente, o secretário afirmou que segue a negociação com a SAEB sobre os números para 2009 e 2010. Segundo Osvaldo, para a UNEB a projeção de concurso é de 300 vagas para 2009 e 110 para 2010. No entanto, não foi estabelecido quando o projeto de ampliação vai ser enviado para Assembléia Legislativa. “Nós ainda estamos negociando com a SAEB e, portanto não tenho como garantir datas e números precisos”, afirma o secretário.

A pauta de assistência estudantil também não avançou na mesa de negociação. Até o momento, apenas a verba, ainda insuficiente, da SEFAZ foi garantida. Não foi apresentado um projeto concreto de permanência para além do sistema de bolsas, que envolva residência e restaurante universitário por exemplo.

Apenas os processos de Progressão e Promoção de Carreira foram resolvidos. Segundo o secretário, todos os processos que estavam parados foram autorizados e serão publicados no Diário Oficial.

No entanto, para a ADUNEB, a avaliação da última negociação com o governo foi frustrante. “Nada de concreto foi apresentado”, afirma a diretora da entidade Maria do Socorro. “Saímos da reunião sem saber quando vai abrir concurso, quando vai revogar a 7176 e onde está o projeto de assistência estudantil?”, complementa Filipe, estudante da UEFS. 

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