Dia do professor: o que comemorar?
Hoje, 15 de outubro, é comemorado o
dia do professor no Brasil. São muitos os motivos para festejar: cabe a
nós professor@s, diariamente, incentivar a curiosidade de jovens,
homens e mulheres trabalhador@s despertando o saber crítico e a
conscientização política. É através da problematização, do diálogo, da
troca de informações que construímos, juntamente com @s alun@s, o
conhecimento.
Como dizia Paulo Freire, todo ato de educação é um ato político, assim como toda política é educativa. Desse modo, atuamos politicamente quando exercemos nossa profissão, pois inevitavelmente a fundamos sobre um projeto político de sociedade. Consequentemente, podemos contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária se humanizamos a educação e a utilizamos como mais um instrumento de transformação social.
Ainda segundo o teórico e prático da Pedagogia do Oprimido, a educação por si só não transforma a sociedade, mas sem ela não há mudanças. E nisso não há idealismo, apenas o reconhecimento que a educação é também instrumento de conscientização da realidade e da capacidade do homem em modificá-la.
Embora desempenhando esse importante papel social, não temos muito o que comemorar no nosso dia, pois o descaso dos poderes públicos e dos empresários da educação com a nossa profissão, impõe que esse dia converta-se também num momento de reflexão sobre as condições de trabalho a que estamos submetid@s. Salários baixos, condições precárias de trabalho, doenças ocupacionais, assédio moral, falta de estímulo a capacitação profissional entre outros problemas desvalorizam, cotidianamente, o nosso trabalho.
Mesmo sendo um país que possui um dos 16 maiores sistemas de produção de conhecimento do mundo, através, principalmente, das pesquisas das Instituições Públicas do Ensino Superior, o Brasil, através de seu governo, impõe a nós professor@s o arrocho salarial, a retirada de direitos e a precarização do trabalho docente e, consequentemente, a precarização do ensino, da pesquisa e da extensão.
Nós professor@s da UNEB temos resistido bravamente a esses ataques. Paralisamos nossas atividades, fazemos manifestações, denunciamos à sociedade as condições de trabalho que nos são impostas e exigimos do governo maior respeito com @s trabalhador@s da educação.
Dessa forma, o dia 15 de outubro também é um dia de resistência e luta, de resgatar o nosso potencial transformador e denunciar a precarização do nosso trabalho. Comemoremos o nosso dia para levantar a bandeira da valorização do trabalho docente!
"Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho. (Paulo Freire)
Como dizia Paulo Freire, todo ato de educação é um ato político, assim como toda política é educativa. Desse modo, atuamos politicamente quando exercemos nossa profissão, pois inevitavelmente a fundamos sobre um projeto político de sociedade. Consequentemente, podemos contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária se humanizamos a educação e a utilizamos como mais um instrumento de transformação social.
Ainda segundo o teórico e prático da Pedagogia do Oprimido, a educação por si só não transforma a sociedade, mas sem ela não há mudanças. E nisso não há idealismo, apenas o reconhecimento que a educação é também instrumento de conscientização da realidade e da capacidade do homem em modificá-la.
Embora desempenhando esse importante papel social, não temos muito o que comemorar no nosso dia, pois o descaso dos poderes públicos e dos empresários da educação com a nossa profissão, impõe que esse dia converta-se também num momento de reflexão sobre as condições de trabalho a que estamos submetid@s. Salários baixos, condições precárias de trabalho, doenças ocupacionais, assédio moral, falta de estímulo a capacitação profissional entre outros problemas desvalorizam, cotidianamente, o nosso trabalho.
Mesmo sendo um país que possui um dos 16 maiores sistemas de produção de conhecimento do mundo, através, principalmente, das pesquisas das Instituições Públicas do Ensino Superior, o Brasil, através de seu governo, impõe a nós professor@s o arrocho salarial, a retirada de direitos e a precarização do trabalho docente e, consequentemente, a precarização do ensino, da pesquisa e da extensão.
Nós professor@s da UNEB temos resistido bravamente a esses ataques. Paralisamos nossas atividades, fazemos manifestações, denunciamos à sociedade as condições de trabalho que nos são impostas e exigimos do governo maior respeito com @s trabalhador@s da educação.
Dessa forma, o dia 15 de outubro também é um dia de resistência e luta, de resgatar o nosso potencial transformador e denunciar a precarização do nosso trabalho. Comemoremos o nosso dia para levantar a bandeira da valorização do trabalho docente!
"Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho. (Paulo Freire)