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Carta da diretoria da ADUNEB à comunidade acadêmica



 Nós da ADUNEB filiados à CSP-Conlutas estamos construindo os Atos do dia 6 de março de 2015, e este será encarado como o ponto de partida de uma jornada de ações, que busque coordenar e ampliar as mobilizações em curso, envolvendo amplamente os mais diversos setores da juventude, movimentos populares, além das categorias organizadas nos sindicatos. Não será ainda um dia de paralisações, com o peso necessário para derrotar os duros ataques que nossa classe vem sofrendo.   Mas ganha importância para demarcar uma posição de classe aos atos programados para os dias 13 e 15 de março, capitaneados pelos setores governistas e pela oposição de direita, respectivamente. 


Salientamos ainda que, além da CSP-Conlutas, somos uma seção sindical filiada ao ANDES-SN, Sindicato Nacional que acabou de discutir e deliberar, no 34º Congresso, ocorrido em Brasília, de 23 a 28 de fevereiro, sobre o apoio e fortalecimento da CSP-Conlutas e a não participação nos atos propostos para os dias 13 e 15 de março. 

Para avançar na construção de um real plano de lutas unificado devemos impulsionar a realização de reuniões, plenárias ou encontros setoriais, regionais e estaduais.   Esses encontros devem ser amplos e abertos aos mais diversos setores dispostos a impulsionar a unidade, não se restringindo às entidades do Espaço de Unidade de Ação, e nosso esforço deve se dirigir para incorporar outros sindicatos, centrais, movimentos populares e de juventude.   Devem ser encontros abertos à base e dirigidos a coordenar e unificar as lutas contra o ajuste fiscal dos governos federal, estaduais e municipais e contribuir, dessa forma, para a construção de uma alternativa à falsa polarização entre o governo do PT e a oposição de direita.   Nos meses de março e abril, diversas categorias de trabalhadores têm suas campanhas salariais.

O funcionalismo federal tem uma semana de mobilização, paralisação e caravanas, em Brasília, entre os dias 6 e 10 de abril, sendo uma referência de unificação e realização de uma mobilização nacional.   Já os trabalhadores da educação, de distintos estados e municípios, têm paralisações agendadas a partir da segunda semana de março. É outro setor que se encontra em mobilização contra as políticas de ajuste dos governadores e prefeitos, e pode ser também uma referência na unificação das mobilizações.   

Dessa realidade, avançando as condições, podemos indicar uma data de paralisação ou greve geral nacional, diante disso, e a partir da conjuntura apresentada, nós da ADUNEB, filiada à CSP-Conlutas, seguindo orientação de nossa Central, compreendemos que os atos de 13 e 15 de março não representarão as pautas dos(as) trabalhadores(as), mas sim a defesa de um programa Governista, que retira Direitos (a ex.: das MP: 664 e 665) e de uma Oposição de Direita conservadora e elitista.

Dia 06 de março participaremos das mobilizações e marchas em defesa dos(as) trabalhadores(as), e de um projeto de Esquerda alternativo ao que está posto.

Leia aqui o comunicado da CSP-Conlutas.