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Ex-governador Jaques Wagner trai trabalhadores e consegue privilégios pessoais.

 O ex-governador Jaques Wagner terminou o mandato sem deixar saudade. Antes do apagar das luzes, em 30 de dezembro, Wagner teve mais um desrespeito com o bolso do trabalhador. Sancionou a Lei Nº 13.219, em que disponibiliza, de maneira vitalícia, a todos os ex-governadores do Estado da Bahia, seguranças particulares e motoristas, que serão pagos com dinheiro público, vindos do suor e do bolso da população. A lei contempla os ex-chefes de Estado que ficaram quatro anos consecutivos ou cinco alternados à frente do governo.

Segundo a diretoria da ADUNEB, a Lei não tem embasamento jurídico legal, confunde de maneira proposital os setores público e privado, com o intuito de gerar mordomia e benefícios particulares aos citados políticos que não representam mais o Estado.
 
Pensão Vitalícia
 
Em matéria publicada em 01/12 a ADUNEB denunciou ato ainda pior do ex-governador. Com o apoio da Assembleia Legislativa conseguiu aprovar Emenda Constitucional, que tornou legal pensão vitalícia de mais de R$ 19 mil para ele e os ex-governadores, representantes do Carlismo, Paulo Souto, César Borges e João Durval (leia mais). Devido à inconstitucionalidade da Lei, o Ministério Público Federal já entrou com representação para barrar a mordomia dos políticos (leia mais).
 
Depois de oito anos de desrespeito e traição à classe trabalhadora, que deflagraram greves históricas como a dos professores das Universidades Estaduais da Bahia, em 2011, dos policiais militares e professores da Rede Estadual de Ensino, em 2012, agora, Jaques Wagner, se torna Ministro da Defesa. Bem conceituado na equipe da presidente Dilma Rousseff, ele leva para Brasília e para o resto do país sua prática política de privilégios a alguns, incluindo ele mesmo, e descaso com a classe trabalhadora. A mesma classe que, há anos, o retirou de um sindicato e o colocou como governador da Bahia.
 
*Com informações site Uol
                                                                                                                                            Foto: Murilo Bereta
Jaques Wagner - Ministério Público tenta barrar lei que garante privilégio ao ex-governador