ADUSB faz ato e Governador recebe docentes
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A ADUSB deu um importante passo nas reivindicações que vem promovendo ao longo dos últimos meses em conjunto com as demais associações de docentes e demais categorias da comunidade acadêmica. Na tarde desta segunda-feira, 24, no Campus de Jequié, o Governador do Estado, Jaques Wagner, participou da aula-inaugural do curso de Medicina e foi novamente “recepcionado” pelo Movimento Docente (MD) da Uesb e ativistas do movimento estudantil.
Em sua chegada ao Auditório Wally Salomão, local onde se realizou a solenidade, foi abordado por diretores da ADUSB e associados que os entregaram uma cópia do ofício protocolado durante a paralisação do dia 19, contendo a pauta emergencial com as reivindicações dos três segmentos acadêmicos (Veja o ofício aqui) e solicitaram mais uma vez uma audiência.
Após a aula, o governador ao receber os movimentos Docente e Estudantil, se mostrou distante da realidade em que se encontram as Universidades Estaduais da Bahia (UEBA) e por cerca de 30 minutos, ouviu do presidente da ADUSB, Alexandre Galvão, algumas insatisfações como: os decretos financeiros em vigor desde o início do ano, o incômodo causado pela inexistência da promoção e ampliação do quadro docente, uma vez que este encontra-se estrangulado e a preocupação com os estudos do governo acerca da proposta substitutiva à Lei 7176/97. Na tentativa de responder, Wagner disse que a Secretaria de Educação estuda a situação do quadro, mas foi totalmente desarticulado quando Galvão lembrou-lhe que os reitores já haviam enviado um documento apresentando a real necessidade de cada universidade. Sem saída, aceitou discutir os assuntos a partir de uma hierarquização, por ordem de importância, tendo sido a ampliação do quadro o primeiro ponto a ser apresentado já no primeiro encontro.
A manifestação do alunado, ocorrida durante a aula, especialmente do curso de Odontologia, incomodou o governador, e visivelmente irritado lembrou que os novos estudantes (calouros de Medicina), ao contrário dos demais, estavam batendo palma. A fala provocou um mal estar, e parte do público respondeu com vaia. Mais adiante, direcionou aos novatos e perguntou se já estavam tendo aula. Os veteranos intervieram e responderam com um caloroso não. Com isso, apresentaram a realidade que o novo curso já começa a enfrentar, sem professores e muitos substitutos.
Os estudantes contrapuseram-se o reitor da Uesb, Abel Rebouças, frente a frente com o governador quando o informaram que o curso de Medicina não estava apto a se iniciar neste semestre, pois as obras do módulo das salas de aulas se encontram paralisadas há mais de três anos. Surpreso, Wagner afirmou não ter condições de fiscalizar todas as obras e que as suas informações sobre as UEBA são confiadas aos reitores. Em seguida, ao citar exemplos de colegas que desistiram por falta de condições financeiras, os discentes solicitaram a criação de uma rubrica específica para assistência estudantil.
Também na tarde de segunda o Fórum das ADs foi convidado para um encontro com o Secretário de Educação, Oswaldo Barreto, na próxima semana (01 de setembro).
Em sua chegada ao Auditório Wally Salomão, local onde se realizou a solenidade, foi abordado por diretores da ADUSB e associados que os entregaram uma cópia do ofício protocolado durante a paralisação do dia 19, contendo a pauta emergencial com as reivindicações dos três segmentos acadêmicos (Veja o ofício aqui) e solicitaram mais uma vez uma audiência.
Após a aula, o governador ao receber os movimentos Docente e Estudantil, se mostrou distante da realidade em que se encontram as Universidades Estaduais da Bahia (UEBA) e por cerca de 30 minutos, ouviu do presidente da ADUSB, Alexandre Galvão, algumas insatisfações como: os decretos financeiros em vigor desde o início do ano, o incômodo causado pela inexistência da promoção e ampliação do quadro docente, uma vez que este encontra-se estrangulado e a preocupação com os estudos do governo acerca da proposta substitutiva à Lei 7176/97. Na tentativa de responder, Wagner disse que a Secretaria de Educação estuda a situação do quadro, mas foi totalmente desarticulado quando Galvão lembrou-lhe que os reitores já haviam enviado um documento apresentando a real necessidade de cada universidade. Sem saída, aceitou discutir os assuntos a partir de uma hierarquização, por ordem de importância, tendo sido a ampliação do quadro o primeiro ponto a ser apresentado já no primeiro encontro.
A manifestação do alunado, ocorrida durante a aula, especialmente do curso de Odontologia, incomodou o governador, e visivelmente irritado lembrou que os novos estudantes (calouros de Medicina), ao contrário dos demais, estavam batendo palma. A fala provocou um mal estar, e parte do público respondeu com vaia. Mais adiante, direcionou aos novatos e perguntou se já estavam tendo aula. Os veteranos intervieram e responderam com um caloroso não. Com isso, apresentaram a realidade que o novo curso já começa a enfrentar, sem professores e muitos substitutos.
Os estudantes contrapuseram-se o reitor da Uesb, Abel Rebouças, frente a frente com o governador quando o informaram que o curso de Medicina não estava apto a se iniciar neste semestre, pois as obras do módulo das salas de aulas se encontram paralisadas há mais de três anos. Surpreso, Wagner afirmou não ter condições de fiscalizar todas as obras e que as suas informações sobre as UEBA são confiadas aos reitores. Em seguida, ao citar exemplos de colegas que desistiram por falta de condições financeiras, os discentes solicitaram a criação de uma rubrica específica para assistência estudantil.
Também na tarde de segunda o Fórum das ADs foi convidado para um encontro com o Secretário de Educação, Oswaldo Barreto, na próxima semana (01 de setembro).
