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ADUNEB luta pelo trabalhador docente na Marcha a Brasília

 Mantendo a tradição de lutar na defesa da classe trabalhadora a ADUNEB marcou presença na Marcha a Brasília, acontecida em 24 de abril. Contra a política de arrocho aos direitos trabalhistas e sociais do governo Dilma Rousself, cerca de 20 mil manifestantes de todo o país ocuparam as ruas da capital federal. Além da ADUNEB, estiveram presentes outras entidades e movimentos baianos, como as demais Associações Docentes das Universidades Estaduais da Bahia (Adufs, Adusb e Adusc), a CSP-Conlutas – BA, Regional Nordeste III do ANDES-SN, Anel - BA, entre outras. A estimativa da Central – BA é que a caravana baiana foi composta por cerca de 120 pessoas.

Atividade contou com cerca de 20 mil manifestantes

Representadas pelo Fórum das ADs, as Associações Docentes das estaduais baianas levaram à Marcha bandeiras, camisas da Campanha Salarial 2012/2013, faixas, balão, além de muita indignação pelo descaso com que a educação é tratada tanto pelo Governo Federal quanto pelo Estadual. Uma das principais reivindicações foi pelo investimento de 10% do PIB já, para atender as demandas da educação pública. Como reforço à luta por essa pauta, aconteceu no período da tarde, em frente ao MEC, um Ato Público.  Organizado pelo ANDES-SN, a atividade contou com a participação de todas as entidades ligadas ao setor educacional que estiveram presentes na Marcha.
 
Professores na Marcha
 
Segundo os professores das ADs, o desrespeito com a educação imposto pelo governo petista leva à precarização do trabalho docente e o sucateamento das universidades públicas. O déficit orçamentário estrangula o planejamento das Instituições de Ensino Superior, causando a defasagem do quadro de vagas docente, problemas de infraestrutura e falta e investimento em ensino, pesquisa e extensão. 
 
Fórum das ADs marca presença no Distrito Federal
 
Reivindicações da Marcha 
 
A Marcha a Brasília foi organizada pelo Espaço Unidade de Ação, que teve a participação de entidades e movimentos de todo o país, como CSP-Conlutas, “CUT Pode Mais”, Intersindical, Luta Popular, MST, CNTA, Cobap, Condsef, Feraesp, entre outros.
Durante a atividade, os protestos contra a política neoliberal do governo Dilma compunham uma extensa pauta com 14 pontos de reivindicação, entre eles a defesa da educação e da saúde pública; contra a criminalização das lutas e dos movimentos sociais; contra o Acordo Coletivo Especial (ACE) e a precarização no trabalho; e fim do fator previdenciário, anulação da reforma da previdência de 2003, defesa da aposentadoria e da previdência pública.
 
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