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 Após a ocupação do self service por um grupo de estudantes, auto-intitulado rapinagem, em meados de abril, que inviabilizou o seu funcionamento e do RU até a presente data, a Adufs buscou se posicionar sobre o assunto, pois o problema atingia também a categoria docente diretamente, já que uma das reivindicações do grupo era o fechamento do self service. A reitoria propôs abrir a negociação com as três entidades representativas.

Em assembléia, os docentes não reconheceram a legitimidade da ocupação, tendo em vista que foi realizada à revelia da entidade representativa dos estudantes (DCE) e de maneira intempestiva e unilateral, além de repudiar o comportamento agressivo e desrespeitoso com que o grupo tratou representantes das três entidades que tentaram intermediar a negociação. Em outra assembléia da Adufs, a categoria decidiu posicionar-se contra o fechamento, ressalvando, entretanto, que se isso fosse necessário temporariamente, até sua realocação para outro espaço dentro do campus, o prazo para tal seria de até três meses.
Ao longo deste processo, nestes dois últimos meses, a diretoria da Adufs vem acompanhando as negociações que emperraram por conta da não realização da assembléia estudantil, várias vezes convocada, para que a mesma pudesse avaliar os termos do acordo já aceito pela Adufs e pelo SINTEST.
Na última quinta (28/07), a diretoria da Adufs foi surpreendida com uma nota do grupo rapinagem na qual o mesmo afirma, de maneira equivocada, que a proposta da Adufs foi no sentido de “haver um fim do burguesão ainda neste semestre seguido de um outro espaço para alimentação self service a ser disponibilizado num prazo de noventa dias”. Antes disso, numa nota exposta num cartaz datado de 13 de junho, o referido coletivo cometeu uma distorção ainda maior acerca da posição da assembleia da Adufs, ao afirmar que “a Adufs, antes contrária ao ponto de pauta, posicionou-se a favor do fim imediato do burguesão, em concordância com o deliberado pelos os estudantes em AGE.”
Esclarecemos aqui que não foram essas as posições da assembleia, mas sim aquela já acima mencionada. Por outro lado, é inaceitável que, agora, este grupo distorça a posição dos professores e nela se escude para atingir seus objetivos. A diretoria da Adufs reafirma sua posição de continuar participando das negociações na expectativa de que o impasse seja resolvido.