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Paralisação de professores e técnicos da UNEB no dia 13 de abril



Como parte do calendário de mobilização do primeiro semestre de 2011, pela revogação do decreto e reabertura das negociações da campanha salarial 2010, os professores da UNEB irão paralisar suas atividades no dia 13 de abril por 24h, conforme decisão da última Assembleia (01/03). A paralisação também será construída pelos técnicos que, em assembleia da categoria no dia 29 de março, deliberaram pela participação na paralisação “em repúdio às cláusulas restritivas do Decreto 12.583”.

No dia 30 de março, os professores da UEFS, UESB e UESC paralisaram suas atividades também com o objetivo de pressionar o Governo a revogar o decreto de contingenciamento e a retirar a cláusula intervencionista do acordo de incorporação da CET. A ADUNEB não se incorporou a esta paralisação em virtude do calendário diferenciado da UNEB e pela realização do concurso para professores que ocorria naquele momento. No entanto, professores, técnicos e estudantes da UNEB estiveram presentes no ato da Governadoria e da ALBA, nesse mesmo dia 30, junto aos demais colegas das outras universidades.

Bandinha, bonecos gigantes, poetas e faixas marcaram a manifestação no Centro Administrativo da Bahia (CAB), que conseguiu puxar uma reunião com um representante da  Secretaria de Relações Institucionais e o Coordenador de Desenvolvimento de Ensino Superior (CODES), Clovis Caribé, para discutir as reivindicações dos docentes. Na ocasião, Clóvis Caribé informou que entrará em contato com os secretários da Fazenda, Administração e Educação para tentar reabrir as negociações da campanha salarial 2010, na expectativa da retirada da cláusula; além disso, afirmou que o Governo promoverá uma reunião conjunta, em um curto espaço de tempo, com a participação dos Fóruns de Reitores e das Entidades (DCEs, ADs e Técnico-Administrativos) para discutir o decreto. Até o fechamento deste boletim, o governo agendou a reunião para o próximo dia 12 de abril.

Como a prática do Governo, nos últimos anos, tem sido de tentar enrolar o movimento e não resolver as demandas das Universidades, o movimento docente continuará em mobilização até que as reivindicações sejam atendidas.