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ADUNEB-Mail
ADUNEB-Mail 2017 – Edição 868 (11/03/17)
 Assembleia Docente decide paralisar atividades na próxima quarta-feira (15) 

Protesto denuncia a Contrarreforma da Previdência e pertence ao Dia Nacional de Paralisações e Mobilizações

A assembleia geral dos professores da Uneb, realizada nesta quinta-feira (09), no Campus de Salvador, decidiu pela paralisação da categoria docente na próxima quarta-feira (15). A recomendação é que o protesto, que intensifica a resistência do Movimento Docente com a contrarreforma da Previdência Social, proposta pelo ilegítimo governo Temer, aconteça em todos os campi da universidade. Na ocasião os portões da Uneb permanecerão abertos.

A manifestação dos professores da ADUNEB somará forças a inúmeras outras categorias da classe trabalhadora que, em unidade de luta, constroem o Dia Nacional de Paralisações e Mobilizações. Professores, estudantes e técnico-administrativos serão convidados a participar das atividades, que acontecerão em Salvador e também em várias localidades do interior do Estado. O Dia Nacional de Paralisações é mais uma construção conjunta das centrais sindicais, entre elas, a CSP-Conlutas, em defesa dos direitos trabalhistas. Os protestos em todo o país também são apoiados pelo ANDES-SN.

No dia da paralisação, em Salvador, a partir das 7h da manhã, um ato público acontecerá na praça em frente ao antigo Shopping Iguatemi. A atividade terá a participação dos professores da Uneb, dos movimentos estudantis, sociais, sindicais e outras organizações políticas. Já no período da tarde, às 15h, será a vez de uma caminhada, que partirá do Campo Grande. 

Para conscientizar e mobilizar a comunidade acadêmica a participar do protesto, no dia anterior, terça-feira (14), a assembleia geral aprovou ainda uma ampla mobilização nos campi. Entre as atividades estão previstas passagens em salas de aula, ampla panfletagem, utilização de carro de som e fixação de faixas. A diretoria da ADUNEB entrará em contato com os representantes do sindicato nos campi da universidade para garantir a distribuição dos materiais. 

Durante a assembleia, todas as falas dos docentes refletiram a indignação da categoria à proposta de Michel Temer (PMDB) que, corta direitos trabalhistas históricos e prejudica a aposentadoria de todos os segmentos da classe trabalhadora. Para alertar os professores, a ADUNEB publicou na quarta-feira (08) uma reportagem especial sobre a contrarreforma da Previdência (leia aqui). O sindicado também tem divulgado o vídeo explicativo produzido pela CSP-Conlutas (leia mais). 


Professores debatem durante Assembleia a paralisação


Categoria docente define metodologia que defenderá no processo Estatuinte

Discussões foram realizadas em assembleia docente, em 09 de março. Proposta do conjunto dos professores respeita democracia e paridade entre a comunidade acadêmica

Para debater sobre a proposta do Movimento Docente (MD), de metodologia para o processo Estatuinte da Uneb, a categoria fez assembleia geral na quinta-feira (09). A atividade aconteceu no Campus I da universidade.

As discussões ocorreram tendo como base sugestões iniciais apresentadas pela gestão da Uneb. Após análise e discussão, os professores propuseram algumas alterações no documento no sentido de avançar na proposta. Segundo a diretoria da ADUNEB, as sugestões de melhorias, vindas do MD, estão de acordo com os princípios que já vinham sendo discutidos pela categoria há mais de dois anos, em reuniões, videoconferências, debates e, principalmente, nas visitas que o ADUNEB na Estrada promove aos campi do interior. A instalação da Estatuinte foi um dos frutos da vitoriosa greve docente de 2015, que deve o apoio da comunidade acadêmica   (leia mais).
Princípios 

Após levar a discussão sobre a Estatuinte aos 24 campi da Uneb, um dos princípios fundamentais defendidos pelo conjunto dos professores é o respeito à democracia e a paridade nas discussões. O MD considera fundamental que os três segmentos que compõem a comunidade acadêmica, docentes, estudantes e técnico-administrativos, tenham o mesmo espaço, as mesmas oportunidades e o mesmo número de representantes nas discussões. 


Proposta docente defende paridade e respeito, aos três segmentos da comunidade acadêmica,
no processo Estatuinte

 
Para garantir a ampliação do processo democrático, a ADUNEB defende ainda que, dentro dos três segmentos, estejam presentes representações de grupos historicamente oprimidos, a exemplo de negros, mulheres, LGBTTI, indígenas, quilombolas, idosos, deficientes físicos, entre outros.

As discussões do processo Estatuinte podem e precisam ser expandidas à sociedade civil. Para isso, o MD apoia a participação no debate de representações do citado setor, porém, desde que esses grupos já estejam inseridos nos três segmentos da comunidade acadêmica. 

Outra questão exaustivamente debatida foi o papel do Conselho Universitário (Consu) e dos gestores da Uneb. A categoria reconhece a importância do papel da administração central da universidade, mas, gestão não pode ser compreendida como um quarto segmento. Gestores, a princípio, são docentes que exercem momentaneamente cargos administrativos. Assim, a participação dos mesmos e suas demandas devem ser localizadas dentro do segmento docente. Quanto ao Consu, por respeito a todo o processo democrático de discussão, deve ter a função de aprovar o novo Estatuto, sem qualquer tipo de interferência no processo decisório. Caberá ao Consu ainda, solucionar possíveis questões que de maneira alguma conseguiram ser resolvidas no interior do processo Estatuinte.

Agora, as propostas de metodologia de cada um dos segmentos serão analisadas em reunião, com a participação de representações docentes, estudantis, dos técnicos e de gestores. A próxima reunião dessa comissão será nesta terça-feira (14). 


 


Roda de conversa debate o impacto da contrarreforma da Previdência nas mulheres

Atividade acontece no Campus I, recebe a presidente do ANDES-SN Eblin Farage e é organizada por ADUNEB, SINTEST E DCE

Na próxima segunda-feira (13), por meio de uma ação conjunta da ADUNEB, do SINTEST e do DCE, acontece no Campus I da Uneb, a partir das 8h, uma atividade feminista para demarcar as discussões acerca do Dia Internacional da Mulher (8 de março).  

De acordo com a diretoria da ADUNEB, a atividade será para debater e ressaltar a importância da luta das mulheres contra a opressão machista, sobretudo, em relação à garantia de direitos trabalhistas e sociais. A programação consta de duas atividades. Das 8h às 10h, na entrada da universidade, acontece um café da manhã das mulheres. Depois, das 10h às 12h, no espaço coberto em frente à biblioteca, ocorrerá a Roda de Conversa Feminista “Mexeu com uma, mexeu com todas. Nenhum direito a menos”. A atividade debaterá os impactos da contrarreforma da Previdência ao gênero feminino. Na discussão, além de representantes dos três segmentos da comunidade acadêmica, também marcarão presença a presidente do ANDES-SN, Eblin Farage, e a 1ª vice-presidente da Regional Rio Gde do Sul (PR), Adriana Dalagassa. A roda de conversa é aberta a todas e todos.  

A atividade na Uneb acontece logo após o vitorioso protesto internacional das mulheres que ocorreu em 8 de março. Denominado de 8M, protestos, passeatas e paralisações feministas aconteceram mundialmente. Em Salvador, a atividade foi considerada um sucesso, com a participação de mais de 1500 manifestantes. A ação mostrou o poder de organização e a força da união de vários coletivos feministas e organizações políticas, que atuam em defesa das mulheres e na questão de gênero. A ADUNEB também participou ativamente do 8M. Veja aqui as fotos no Facebook do sindicato.


                                                                                              Composição do cartaz: DCE Uneb

 
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